Como morremos nos dias que correm é um dos temas mais difíceis, mas também um dos mais importantes.
O tema da intervenção da Dra. Isabel Galriça Neto foi claro: durante muitos anos, alguns médicos abandonaram pacientes que estavam a morrer; e a aproximação da morte era vista como um fracasso. Mas, insistiu ela, todos nós vamos morrer, e esta é uma fase da nossa vida, nem mais nem menos. Pacientes que estão a morrer precisam de cuidados como qualquer outro paciente, e mais do que qualquer outra coisa, precisam de ser acompanhados, não abandonados.
Este tema é um daqueles que despertam paixões, que envolve toda a gente, que toca profundamente a nossa fé e as nossas ideias. Não há soluções simples. Mas, das duas pessoas próximas que faleceram e das pessoas à volta delas, aprendi uma coisa; a maneira como entramos neste mundo e a maneira como partimos diz muita coisa sobre a nossa cultura.
Embaixador Luso-Britânico, Jornal Expresso ( 14 Maio de 2010)
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