quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O que os governos deveriam fazer:

·        Incluir os cuidados paliativos nas suas políticas de saúde, como recomenda a OMS;
·        Reconhecer o acesso aos cuidados paliativos como um direito humano;
·        Disponibilizar recursos para programas e serviços de cuidados paliativos;
·        Estabelecer políticas sustentadas, informadas e claras de cuidados paliativos, com planos de acção para a sua implementação;
·        Incluir os cuidados paliativos nos seus programas nacionais de combate ao cancro;
·        Incluir os cuidados paliativos no tratamento de outras doenças progressivas e graves;
·        Incluir os cuidados paliativos nas suas estratégias contra a SIDA;
·        Integrar a formação e treino em cuidados paliativos nos currículos pré e pós graduados de medicina, enfermagem, investigação em saúde e outras disciplinas relacionadas;
·        Providenciar treino, apoio e supervisão aos cuidadores não profissionais;
·        Disponibilizar os fármacos necessários ao controlo sintomático, tornando a morfina (e outros opióides) economicamente acessível, sobretudo para os mais desfavorecidos;
·        Identificar e eliminar as barreiras legais existentes nos diferentes países, que inviabilizam o uso adequado da morfina e outros opióides;
·        Assegurar a avaliação sistemática das necessidades em cuidados paliativos de forma a proceder, quando apropriado, ao desenvolvimento de serviços locais e/ou nacionais de cuidados paliativos;
·        Tornar os serviços de cuidados paliativos abrangentes e parte integrante do sistema de saúde;
·        Esforçar-se por tornar os cuidados paliativos de qualidades acessíveis a todos os cidadãos, no serviço de saúde que queiram escolher, incluindo os cuidados em hospital de agudos, cuidados de longa duração (lares e internamentos de doentes crónicos), unidades de internamento de cuidados paliativos e no próprio domicílio.

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