Todas as pessoas têm medo do sofrimento na doença, todos tememos a dependência física e todos olhamos com pavor para os corredores de doentes terminais nos hospitais mas estes nossos pavores e temores não podem ser o único critério para avaliar uma questão tão radical como a eutanásia.
Ninguém quer agonizar eternamente numa cama de hospital nem ninguém sonha com um fim de vida de solidão e dor. Acontece que muitos ainda desconhecem que há técnicas para intervir e reduzir substantivamente esse sofrimento. Para uns a eutanásia pode parecer a “solução ideal” que vem resolver o sofrimento terminal no mundo mas existem soluções infinitamente mais humanas e humanizantes. São exemplo disso os cuidados paliativos.

A forma como tratamos os mais vulneráveis e os mais dependentes diz muito sobre o estádio de desenvolvimento da nossa sociedade.
Sem comentários:
Enviar um comentário