quinta-feira, 31 de março de 2011

Saída de Campo ao Hospital Residêncial do Mar

Dia 24 de Março tivemos mais uma saída de campo, desta vez ao Hospital Residencial do Mar, na Bobadela. Apanhámos o autocarro na Picolina às 11h40min em direcção a Lisboa, à Gare do Oriente. De lá seguimos para o hospital.
Quando chegámos ao hospital ficámos encantadas com o seu aspecto exterior e depois pelo aspecto interior. O hospital tinha óptimas condições e os seus funcionários eram bastante simpáticos.
Posteriormente, tivemos uma conversa com a enfermeira Isabel Santos. A senhora enfermeira respondeu às questões que lhe fomos colocando, informou-nos de que naquele hospital só existiam 8 capas destinadas à rede nacional, isto é, apenas 8 camas são apoiadas pelo estado, apenas 8 pessoas podem estar naquele hospital sem pagar. A seguir falou-nos dos motivos que levavam as pessoas a ir para aquela unidade; principalmente devia-se a descontrolos sintomáticos, mas também podia ser devido ao desgaste da família. Eram três as doenças que estavam presentes nestes cuidados: doenças não oncológicas como insuficiências ou falências de órgãos e escleroses; demências; e doenças oncológicas, que representam 90% dos casos. A Enfermeira referiu também que os doentes quando apresentavam melhorias iam passar períodos de tempo a casa, já que isso beneficiaria o estado psicológico do doente. Uma das coisas que queríamos saber era se a enfermeira algum dia se tinha deparado com um pedido de eutanásia. Ela disse-nos que sim. Isto só se verifica quando o doente não suporta a situação da família, quer a nível financeiro quer por outro motivo; outro motivo é o descontrolo sintomático, no entanto, quando este é tratado a eutanásia deixa de ser pedida.



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